Governo do Estado tem 70 reservatórios mapeados
para
abertura de comportas
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“Não há água disponível para nenhum tipo de desperdício”, alerta secretária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Andréa Vulcanis. Equipes da Semad deram início à abertura de barragens para reequilibrar vazão do Rio Meia Ponte
Segundo a secretária, o caráter de urgência definiu as
represas com vazão de fundo como prioritárias nos trabalhos, uma vez que não
necessitam de obras para que a água alcance o rio. A secretária voltou a fazer
o alerta: “Não tem água disponível para nenhum tipo de desperdício”.
Governo do Estado tem 70 reservatórios mapeados
para abertura de comportas
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“Foram mapeados todos os barramentos com espelho d’água
acima de dois hectares, cujos produtores já estão sendo contatados para que
possam disponibilizar a abertura das comportas”, afirma a secretária. “Nós
estamos verificando aquelas que têm mais facilidade no escoamento, as que têm
vazão de fundo, o que facilita bastante, porque a água já cai no rio”, informa.
“A ideia é de que haja um revezamento desses 70 barramentos”, destaca Andréa
Vulcanis.
O plano da equipe técnica da Semad é liberar 30% do volume
das represas gradualmente até que o período chuvoso chegue e a vazão do Rio
Meia Ponte retorne a níveis normais para captação por parte da Saneago. A média
registrada desde o dia 14 de agosto era de 2.700 litros por segundo, número que
sofreu uma queda abrupta nos últimos dias, apesar do intenso trabalho de
fiscalização realizado pela secretaria, com notificações e multas.
Na manhã desta quinta-feira a vazão chegou a 1.481 l/s,
número abaixo dos 1.500 l/s, limite estabelecido pelo governo para iniciar o
racionamento de água em Goiânia e região metropolitana, o que motivou a ação
emergencial de abertura das comportas de represas. Na medição das 17h, contudo,
a vazão já apresentou melhora, com registro de 1.762 l/s.
A secretária Andréa Vulcanis destaca, no entanto, que a ação
nos barramentos da Bacia do Meia Ponte não elimina a necessidade de que a
população faça uso racional da água. “Nós estamos no limite máximo de
restrição, a água disponível é mínima”, alerta. “Mesmo que nós façamos a
abertura das represas, precisamos lembrar que há captação muito em cima, em
Inhumas, então demora para que essa água chegue”, conclui.
Foto: SEMAD.
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