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segunda-feira, 27 de março de 2017

VEREADOR CHICO RUBIÃO APRESENTOU MANIFESTO DE PREFEITOS DA REGIÃO EM DEFESA DA AGRICULTURA IRRIGADA


O vereador Chico Rubião (foto) mostrou preocupação com a atuação da DEMA (Delegacia Estadual do Meio Ambiente) na fiscalização documental dos pivôs instalados nos municípios da região. De acordo com o vereador, “os produtores estão sendo criminalizados com o apoio de alguns setores da imprensa sem o direito ao contraditório”.

O vereador apresentou na tribuna da Câmara o “Manifesto dos prefeitos do Vale do Araguaia e da Associação dos Produtores do Vale do Araguaia de Agricultura sustentável” que questiona “a fiscalização das fazendas sem qualquer orientação sobre eventuais irregularidades encontradas com as multas e embargos enviados pelos Correios via AR.”

O documento apresentado pelo vereador destaca a importância da produção de alimentos, “a agricultura irrigada está mudando o perfil econômico da região, distribuindo riquezas, gerando empregos qualificados e contribuindo para a diminuição da desigualdade social”.

Chico Rubião disse que defende a Legislação Ambiental, e que os agricultores cumprem a mesma, “são os primeiros interessados, sabem que tem de zelar pelo meio ambiente sob pena de inviabilizar o próprio negócio no futuro próximo”.

O manifesto, que será entregue em audiência ao Governador Marconi Perillo, está assinado pelos prefeitos Wilson Santos (Jussara), Zélia Camelo de Oliveira (Itapirapuã), Cláudia Valéria (Matrinchã), José Elias (Aragarças), Maria Erly (Santa Fé de Goiás), Marconi Pimenta (Britânia), Cícero da Bebedouro (Montes Claros de Goiás), e ainda Antonio Carlos Barbosa Lopes (coordenador da APROVA SUSTENTÁVEL - Associação dos Produtores do Vale do Araguaia), Eurípedes Barsanufo da Costa (FAEG), Valter Santana Rebouças (agricultor).

De acordo com o documento, a região conta com cerca de 15 mil hectares irrigados. Na safra 2016, foi registrado o recolhimento de R$ 22.822.085,90 em ICMS, e R$ 117 milhões injetados na economia regional, e ainda R$ 128 milhões investidos em equipamentos de pivô, máquinas agrícolas e implementos.


“A atuação intempestiva dos órgãos ambientais está provocando um clima de terror e apreensão nos produtores e toda a cadeia envolvida, que pode comprometer o início da safra de feijão 2017, que inicia em abril”.

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