O vereador Chico Rubião (foto) mostrou preocupação com a atuação da
DEMA (Delegacia Estadual do Meio Ambiente) na fiscalização documental dos pivôs
instalados nos municípios da região. De acordo com o vereador, “os produtores
estão sendo criminalizados com o apoio de alguns setores da imprensa sem o
direito ao contraditório”.
O vereador apresentou na tribuna da Câmara o “Manifesto dos
prefeitos do Vale do Araguaia e da Associação dos Produtores do Vale do
Araguaia de Agricultura sustentável” que questiona “a fiscalização das fazendas
sem qualquer orientação sobre eventuais irregularidades encontradas com as
multas e embargos enviados pelos Correios via AR.”
O documento apresentado pelo vereador destaca a importância
da produção de alimentos, “a agricultura irrigada está mudando o perfil
econômico da região, distribuindo riquezas, gerando empregos qualificados e
contribuindo para a diminuição da desigualdade social”.
Chico Rubião disse que defende a Legislação Ambiental, e que
os agricultores cumprem a mesma, “são os primeiros interessados, sabem que tem
de zelar pelo meio ambiente sob pena de inviabilizar o próprio negócio no
futuro próximo”.
O manifesto, que será entregue em audiência ao Governador
Marconi Perillo, está assinado pelos prefeitos Wilson Santos (Jussara), Zélia
Camelo de Oliveira (Itapirapuã), Cláudia Valéria (Matrinchã), José Elias
(Aragarças), Maria Erly (Santa Fé de Goiás), Marconi Pimenta (Britânia), Cícero
da Bebedouro (Montes Claros de Goiás), e ainda Antonio Carlos Barbosa Lopes
(coordenador da APROVA SUSTENTÁVEL - Associação dos Produtores do Vale do
Araguaia), Eurípedes Barsanufo da Costa (FAEG), Valter Santana Rebouças
(agricultor).
De acordo com o documento, a região conta com cerca de 15
mil hectares irrigados. Na safra 2016, foi registrado o recolhimento de R$
22.822.085,90 em ICMS, e R$ 117 milhões injetados na economia regional, e ainda
R$ 128 milhões investidos em equipamentos de pivô, máquinas agrícolas e
implementos.
“A atuação intempestiva dos órgãos ambientais está
provocando um clima de terror e apreensão nos produtores e toda a cadeia
envolvida, que pode comprometer o início da safra de feijão 2017, que inicia em
abril”.
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