Empresários reclamam em Itapirapuã. |
O
empresário Gilmar Francisco de Aquino, dono de uma pequena empresa de
panificação, mesmo em funcionamento, reclama da queda acentuada nas vendas principalmente
por conta da suspensão das aulas, e anunciou a demissão de quatro funcionários,
“se não reabrir o comércio, corremos o risco de falência, a folha já está no
vermelho.”
A empresa Ellegant Semi Jóias anuncia que já está tomando providências para demitir 30 colaboradores logo de imediato.
"Acho que o poder público de Itapirapuã e do Estado de Goiás precipitaram na paralisação, fechando as empresas sem tomar conhecimento da nossa empresa que não é comércio de portas abertas e sim uma indústria na fabricação de semi-jóias."
A empresa Ellegant Semi Jóias anuncia que já está tomando providências para demitir 30 colaboradores logo de imediato.
"Acho que o poder público de Itapirapuã e do Estado de Goiás precipitaram na paralisação, fechando as empresas sem tomar conhecimento da nossa empresa que não é comércio de portas abertas e sim uma indústria na fabricação de semi-jóias."
Outro
que reclama é o serralheiro Deri Antonio que instalou há trinta dias uma pequena
lanchonete para a esposa trabalhar e assim complementar a renda familiar, mas
que teve de fechar por conta da crise instaurada pelas ações no combate ao
coronavírus. Deri reclama da presença de pessoas vindas de fora para a cidade, “pessoal
de Goiânia está vindo para a cidade, parecem em férias, mas nós estamos
impedidos de trabalhar. A quarentena não está sendo cumprida, os pais de
família não podem trabalhar, mas o pessoal pode vir para cá fazendo um feriado
na cidade.”
EMPRESÁRIOS
DEFENDEM ALTERNATIVAS AO ISOLAMENTO SOCIAL PARA COMBATE AO CORONAVÍRUS
Cresce nas redes sociais as reclamações por parte de
empresários pedindo a reabertura do comércio com adoção do “isolamento vertical”
como forma de combater o coronavírus.
Medida seria solução mais suave para a pandemia de
coronavírus, mas é baseada em estatísticas escassas e poderia jogar o mundo em
colapso de saúde se falhar. Um grupo de cientistas tem desafiado a orientação
majoritária entre os epidemiologistas e defendido que as medidas de
distanciamento social da população contra o coronavírus sejam relaxadas e
substituídas pelo isolamento de grupos específicos de pessoas, aqueles com
maior risco de morrer ou desenvolver quadros graves: idosos, diabéticos,
cardíacos e pessoas com algum comprometimento pulmonar.
Para esses epidemiologistas, os escassos dados disponíveis
apontam que a doença não é tão devastadora para a população em geral e, por
isso, seria possível contê-la sem enfrentar as massivas perdas econômicas que o
atual modelo de contenção pode causar.
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