Área para construção do Aterro Sanitário adquirida pelo CIMA. |
A construção
do aterro sanitário impermeabilizado e em locais afastados das cidades,
seguindo princípios da engenharia ambiental
de confinar resíduos sólidos à menor área e reduzí-los ao menor volume
possível, cobrindo-os com uma camada de terra, tem sido o projeto de maior
viabilidade aprovado pelas instituições como SECIMA, FUNASA e Ministério
Público.
Reunião de prefeitos e secretários de municípios que integram o CIMA |
Mas o alto
custo para a sua construção e operacionalização levou alguns Municípios a uma solução consorciada
criando assim os consórcios intermunicipais para gestão de resíduos sólidos,
efetivando também a Coleta Seletiva e a Educação Ambiental. Por meio do
consórcio é possível diluir os custos e tornar acessível aos municípios a
implantação do Aterro Sanitário.
Assim
os municípios de Jussara, Itapirapuã, Fazenda Nova, Santa Fé de Goiás, Novo
Brasil, Matrinchã e Montes Claros de Goiás se uniram e criaram o Consórcio
Intermunicipal de Meio Ambiente, o CIMA, que é o que se encontra em fase mais
adiantada em todo o Estado de Goiás e também no País.
Reunião de prefeitos do CIMA com autoridades na governadoria de Goiás |
Observando
ainda que o CIMA é mantido com estrutura mínima e prática pelos municípios
consorciados e nunca recebeu recursos de alguma instituição, do Governo do
Estado ou do Governo Federal.
Mesmo assim, o CIMA já adquiriu o terreno avaliado hoje
em mais de R$ 300 mil reais onde será construído o Aterro Sanitário. As
licenças prévias e licença de instalação já estão prontas e aprovadas pela
SECIMA, ao custo atual
de R$ 80 mil para a sua confecção. Outro importante passo já dado é a confecção
do projeto executivo do Aterro Sanitário, ao custo avaliado de R$ 300 mil e
também os Planos de Recuperação de Áreas Degradadas com custo avaliado em R$ 25
mil reais para cada município integrante do consórcio. Todas essas ações estão
devidamente aprovadas pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente, a SECIMA.
Reunião de prefeitos e secretários de municípios que integram o CIMA |
Foi efetivado um Termo de Concessão e Uso da Área do
Consórcio CIMA, via Edital de Chamamento Público, até o início das obras. Assim,
o CIMA está tomando providências visando interesse público pela guarda e posse
do terreno, impedido possíveis invasões ilegais que poderiam dificultar, ou
mesmo impossibilitar o empreendimento. Além disso, evita-se custo com manutenção
de guardas, para proteção deste terreno, e ainda se tem a preservação de cercas
e de seus bens.
Secretário Executivo do CIMA, Dr. Wolmer Arraes, entregou projeto do Aterro Sanitário do Cima ao presidente da Funasa, Dr. Rodrigo dias. |
A construção
da obra e a operacionalização
do Aterro Sanitário seguirão
simultaneamente com a execução dos Planos de Recuperação de Áreas Degradadas,
os PRADs, para os atuais lixões que serão desativados, e ainda educação
ambiental e implantação da coleta seletiva de resíduos nos municípios
consorciados.
Desta
forma os prefeitos e secretários tem dedicado ao máximo a busca de recursos para
a obra via múltiplas reuniões com o Governador, Vice Governador, Secretário
Estadual de Meio Ambiente, Presidente da Funasa e Ministro das Cidades.
Assim o CIMA,
que tem uma diretoria formada
por prefeitos, cumpre todas as etapas realizando jornadas de intenso
trabalho, reuniões e ações importantes, conquistando a condição mais adiantada,
com projetos aprovados e prontos já credenciados e protocolados nos órgãos
competentes aguardando liberação de recursos orçados em R$ 6 milhões e 600 mil
reais para implantação do aterro sanitário e demais ações previstas. (Texto: Jornalista Nilson Almir/MTE-GO3176).
Estamos ansioso para que os governos estaduais e federal olhe com atenção para esta causa, que ao meu ver, é a mas correta e possível. Esta União entre os governos municipais será mais que importante, por que um município so não consegue fazer um aterro sanitário.
ResponderExcluirDanillo Gabriel
Gestor ambiental