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segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

CIMA AGUARDA RECURSOS PARA CONSTRUÇÃO DO ATERRO SANITÁRIO

Área para construção do Aterro Sanitário adquirida pelo CIMA.
No Brasil, desde que o sistema de coleta de resíduos urbanos se estabeleceu nas cidades, a grande maioria delas envia seus resíduos para locais inadequados ao recebimento, como os lixões, uma forma tradicional, mas inadequada de disposição final de resíduos sólidos. Nos lixões é feita a descarga dos resíduos sólidos sobre o solo, formando verdadeiros depósitos a céu aberto.

A construção do aterro sanitário impermeabilizado e em locais afastados das cidades, seguindo princípios da engenharia ambiental de confinar resíduos sólidos à menor área e reduzí-los ao menor volume possível, cobrindo-os com uma camada de terra, tem sido o projeto de maior viabilidade aprovado pelas instituições como SECIMA, FUNASA e Ministério Público.

Reunião de prefeitos e secretários de municípios que
integram o CIMA
Mas o alto custo para a sua construção e operacionalização levou alguns Municípios a uma solução consorciada criando assim os consórcios intermunicipais para gestão de resíduos sólidos, efetivando também a Coleta Seletiva e a Educação Ambiental. Por meio do consórcio é possível diluir os custos e tornar acessível aos municípios a implantação do Aterro Sanitário.

Assim os municípios de Jussara, Itapirapuã, Fazenda Nova, Santa Fé de Goiás, Novo Brasil, Matrinchã e Montes Claros de Goiás se uniram e criaram o Consórcio Intermunicipal de Meio Ambiente, o CIMA, que é o que se encontra em fase mais adiantada em todo o Estado de Goiás e também no País.

Reunião de prefeitos do CIMA com autoridades na
governadoria de Goiás
Observando ainda que o CIMA é mantido com estrutura mínima e prática pelos municípios consorciados e nunca recebeu recursos de alguma instituição, do Governo do Estado ou do Governo Federal.

Mesmo assim, o CIMA já adquiriu o terreno avaliado hoje em mais de R$ 300 mil reais onde será construído o Aterro Sanitário. As licenças prévias e licença de instalação já estão prontas e aprovadas pela SECIMA, ao custo atual de R$ 80 mil para a sua confecção. Outro importante passo já dado é a confecção do projeto executivo do Aterro Sanitário, ao custo avaliado de R$ 300 mil e também os Planos de Recuperação de Áreas Degradadas com custo avaliado em R$ 25 mil reais para cada município integrante do consórcio. Todas essas ações estão devidamente aprovadas pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente, a SECIMA.

Reunião de prefeitos e secretários de municípios que
integram o CIMA
Foi efetivado um Termo de Concessão e Uso da Área do Consórcio CIMA, via Edital de Chamamento Público, até o início das obras. Assim, o CIMA está tomando providências visando interesse público pela guarda e posse do terreno, impedido possíveis invasões ilegais que poderiam dificultar, ou mesmo impossibilitar o empreendimento. Além disso, evita-se custo com manutenção de guardas, para proteção deste terreno, e ainda se tem a preservação de cercas e de seus bens.

Secretário Executivo do CIMA, Dr. Wolmer Arraes,  entregou
projeto do Aterro Sanitário do Cima ao presidente da
 Funasa, Dr. Rodrigo dias.
A construção da obra e a operacionalização do Aterro Sanitário seguirão simultaneamente com a execução dos Planos de Recuperação de Áreas Degradadas, os PRADs, para os atuais lixões que serão desativados, e ainda educação ambiental e implantação da coleta seletiva de resíduos nos municípios consorciados.

Desta forma os prefeitos e secretários tem dedicado ao máximo a busca de recursos para a obra via múltiplas reuniões com o Governador, Vice Governador, Secretário Estadual de Meio Ambiente, Presidente da Funasa e Ministro das Cidades.

Assim o CIMA, que tem uma diretoria formada por prefeitos, cumpre todas as etapas realizando jornadas de intenso trabalho, reuniões e ações importantes, conquistando a condição mais adiantada, com projetos aprovados e prontos já credenciados e protocolados nos órgãos competentes aguardando liberação de recursos orçados em R$ 6 milhões e 600 mil reais para implantação do aterro sanitário e demais ações previstas. (Texto: Jornalista Nilson Almir/MTE-GO3176).

Aterro sanitário vai eliminar antigos lixões.

Um comentário:

  1. Estamos ansioso para que os governos estaduais e federal olhe com atenção para esta causa, que ao meu ver, é a mas correta e possível. Esta União entre os governos municipais será mais que importante, por que um município so não consegue fazer um aterro sanitário.
    Danillo Gabriel
    Gestor ambiental

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