Usar a água do Rio Araguaia nos limites permitidos não degrada o meio
ambiente. Região tem potencial para produzir alimentos para todo o País!
A região do Vale do Araguaia, no oeste goiano, vem
experimentando franco desenvolvimento, notadamente com o crescimento da
atividade agrícola na produção de grãos com lavouras irrigadas através de pivôs
centrais.
Empregos são gerados em larga escala, a economia
movimentada, desde o comércio de peças, mecânica, transportes, combustíveis,
insumos e fertilizantes, enfim todos os setores de negócios, inclusive o de
mão-de-obra especializada.
A arrecadação de impostos fomenta a economia nos municípios.
O PIB na região praticamente dobrou entre 2010 a 2017.
TECNOLOGIA E SUSTENTABILIDADE NA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS
Os produtores de alimentos desenvolvem alta tecnologia de
irrigação com aproveitamento de águas dos mananciais, a região é rica em
recursos hídricos. Os irrigantes utilizam água da Bacia do Araguaia para
complementar a irrigação, em período de quatro meses no ano. Recursos
tecnológicos permitem prever o momento exato da necessidade de lâmina d’água,
só é usado o suficiente para garantir a produtividade impressionante de 1.773
quilos por hectare, enquanto no restante do País a média é de 1.076 por
hectare.
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Ação sensacionalista criminaliza produtores
de alimentos no Vale do Araguaia |
“PALANQUEIRO”
Com a chegada da temporada no Araguaia e a proximidade do
ano eleitoral é comum o oportunismo de políticos “palanqueiros” em busca de
bandeiras, se travestem de pseudo-ambientalistas e buscando a vitrine nas
mídias sociais, partem para a ação cega na dita defesa do Rio e seus afluentes.
Um filme já visto no passado ao longo da história, porém na maioria um fiasco,
fracasso vexatório nas urnas. Oportunismos nem sempre rende votos. Temos de defender o Rio Araguaia e a produção de alimentos, esse é o "X" da inteligência.
REGISTRADO B. O. CONTRA O DEPUTADO POR INVASÃO DE
PROPRIEDADE PARTICULAR
Parece estarmos vendo mais um caso desses, lamentavelmente
por parte de um jovem deputado que não se municiou devidamente das devidas informações
acerca da raia que entrou, e depois, de entrar pela porta da frente. Vídeos
foram postados nas mídias sociais, sem conteúdo ou embasamento técnico algum.
Nenhuma propriedade ou projeto de irrigação foram visitados para informações
detalhadas sobre o funcionamento, a entrada foi sorrateira pelas portas dos
fundos, sem autorização. O caso foi parar na polícia, o proprietário de imóvel,
adentrado pelo deputado sem autorização, pediu abertura de inquérito policial
em Jussara.
No primeiro vídeo espalhou o terror, julgou, criminalizou e
condenou produtores de alimentos que alavancam o desenvolvimento no oeste de
Goiás. No segundo, já meio desconfiado da gafe cometida, vira a mira em outra
direção, joga descrédito às instituições do Governo de Goiás (SECIMA) e do
governo Federal (ANA – Agência Nacional das Águas) responsáveis por licenças
ambientais e outorgas para o uso das águas.
A ação do deputado está provocando um descontentamento geral
no meio rural e no meio urbano no Vale do Araguaia, confronta com os dez
prefeitos de cidades da região que assinaram o manifesto em apoio aos
produtores, caminha na contra mão a colegas deputados, senador, vice-governador
e mesmo ao governador, todos apoiadores do consenso na produção de alimentos e
preservação ambiental sustentável. Não dialogou com o lado oposto da questão
como todo bom parlamentar deveria fazer.
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Produção de alimentos fez PIB de Jussara crescer
mais de 100% após 2010 |
INDIGNAÇÃO NAS CIDADES DA REGIÃO
Vários vereadores e lideranças das cidades que dependem da
produção de alimentos, como Santa Fé de Goiás, Jussara, Montes Claros de Goiás, Britânia e outras estão irritados com a postura do deputado, começam pipocar pronunciamentos
nas Câmaras e nas mídias contra a sua ação. As cidades estão elegendo o
deputado, mas como o inimigo número 1 da região do Vale do Araguaia.
CRIMINALIZAÇÃO DOS PRODUTORES DE ALIMENTOS
O equívoco que se observa na ação do deputado prende-se ao
fato de que no desejo do aparecimento nas mídias, acabou “pré-julgando” e
criminalizando os produtores de alimentos, geradores de empregos, e
desenvolvimento na região.
A região sabe quem trabalha e movimenta a economia
nas cidades, e também conhece o Rio Araguaia e as lavouras irrigadas. Uma
parcela expressiva da população no oeste goiano depende da produção de
alimentos para sobreviver, e todos dependemos dos alimentos.
Os produtores de alimentos são os maiores interessados na
preservação ambiental do Rio Araguaia, existe uma legislação que é cumprida. A
água é reconhecidamente essencial para a sobrevivência de todos os seres, como
os demais elementos, incluindo os alimentos. A harmonia entre a preservação
ambiental e a produção de alimentos, o grande desafio das autoridades e da
humanidade, não de agora, mas ao longo da existência, teria sido a grande
tacada proposta, e que enalteceria o mandato do nobre deputado.
Os estudos de impactos ambientais, e ações ambientais, como
reflorestamentos de matas ciliares de represas e projetos ecologicamente
corretos, licenças e outorgas, documentos oficiais, interesse social, não foram
reconhecidos ou respeitados pelo deputado. Na sua visão umbilical, tudo e todos
estão errados, só a sua vontade alucinada de “salvar” o Araguaia seria
acertada.
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Rio Araguaia tem potencial para irrigação sustentável
de produção de alimentos para o Brasil |
INFORMAÇÕES DE ÓRGÃOS, ESTADUAL E FEDERAL, CONTESTAM AÇÃO DE
OPORTUNISTAS
Segundo dados oficiais, a ANA –
Agência Nacional das Águas, tem outorgados ao todo 3,7 m3/s para captação de
água no Rio Araguaia até Aruanã. Medições mostram que a vazão atual do Rio em
Aruanã está em 463,81 m3/s. O pior ano já registrado foi agosto de 1.971 com
197 m3/s, ou seja, as outorgas atuais representam apenas 1,8% da menor vazão
medida ao longo da história.
AGRONEGÓCIO AJUDA NA RECUPERAÇÃO DA ECONOMIA
A recuperação econômica do Brasil registrada no primeiro
trimestre de 2017 com alta de 1% segundo o principal indicativo, o PIB (Produto
Interno Bruto) só foi possível por conta dos avanços na atuação do agronegócio,
que registrou um crescimento de 13,4% no PIB.
A excelente safra de grãos foi responsável pela recuperação
econômica do País, já que a safra superou expectativas devendo alcançar 227,93
milhões de toneladas, superando em 22,1% a safra de 2015/2016.
GOIÁS É O QUARTO ESTADO QUE MAIS PRODUZ GRÃOS
Goiás é o quarto estado brasileiro que mais produz grãos,
são 22 milhões de toneladas, ficando atrás somente de Mato Grosso com 58
milhões de toneladas, Paraná com 41,5 milhões e Rio Grande do Sul com 35,3
milhões. Dados da CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento) mostram que os
quatro estados produzem 67% de toda a safra nacional.
Um produto de alto consumo nacional, o feijão avançou com
sofisticação na sua produção com a terceira safra totalmente irrigada por meio
de pivô central passando de 450 quilos produzidos por hectare na década de 80
para 1.076 quilos por hectare em média no País, mas alcançando 1.773 quilos por
hectare no Centro Oeste.
De acordo com levantamento, Goiás (2.872) é o segundo Estado com maior número de pivôs
em funcionamento, Minas Gerais (5.573), ocupa a primeira colocação, Bahia
(2.792) a terceira, e São Paulo (2.528) a quarta colocação. Os quatro Estados
ocupam quase 80% da área irrigada no País.